A DECISÕES E SOLUÇÕES lançou a marca DS SEGUROS para esta área e conta ter 200 agências muito em breve e uma carteira de seguros que rondará os 400 milhões de euros.
O negócio dos seguros não é inovador, nem sequer goza de uma imagem muito positiva junto dos portugueses. Mas é dos segmentos que mais dinheiro movimentam na economia nacional, sobretudo com o “boom” dos seguros de saúde. Luís Tavares explicou ao Negócios que só um mediador com uma rede alargada consegue as melhores soluções. E aconselhou os clientes a procurarem informação detalhada para o seu caso. Foi por isso que o GRUPO DS resolveu lançar a marca DS SEGUROS, aproveitando a presença de 13 anos no mercado.
“Nestes últimos anos tivemos a oportunidade de trabalhar com quase todas as companhias de seguros, com condições que não tínhamos, e conseguimos criar escala e dimensão que permite ter melhores condições, porque temos um poder negocial muito maior”, salientou o director coordenador da empresa.
A DS SEGUROS pretende fazer chegar às famílias e empresas mais pequenas um tipo de serviço que já existe nas grandes sociedades. “As famílias e as PME não tinham acesso a este serviço, ou seja, a possibilidade de, com um mediador, estarem a trabalhar com todas a grandes companhias e terem direito às melhores soluções”, adiantou o gestor. Luís Tavares realçou que nem sempre os clientes escolhem os melhores produtos, sendo depois prejudicados, em caso de sinistro. Dá o exemplo da decisão de não cobrir o recheio de uma casa, quando se faz um seguro para a mesma. “Se a casa sofre um dano, mas o recheio não está coberto, muitas vezes custa mais substituí-lo, porque levou uma vida a adquirir, do que consertar o estrago”, contou. É aqui que o mediador pode ter um papel importante, a informar os clientes.
A marca, exclusivamente para a mediação, já tem as primeiras 20 unidades, “10 que inaugurámos oficialmente e outras 10 que abriremos nas próximas semanas”, referiu o mesmo responsável. O objectivo é, até ao final deste ano, estarem lançadas ou em preparação cerca de 70 unidades de negócio. “O nosso objectivo é, até ao final do próximo ano, concluir este processo de crescimento da empresa com 200 unidades a nível nacional”, salientou Luís Tavares.
Este projecto vem complementar as actividades do GRUPO DS, criado por Paulo Abrantes. As metas para os próximos tempos são ambiciosas. “Ao final de cinco anos das 200 agências a funcionar, queremos ter em média um volume de carteira de dois milhões de euros em cada uma. Isso faria com que nos tornássemos no maior a nível nacional, com uma carteira próxima dos 400 milhões. No nosso país não existe nenhum mediador com essa expressão”, garantiu Luís Tavares.
As 3 lições do empresário
Dominar a área, mudar a mentalidade e ter uma preparação pessoal e emocional, são as dicas de Luís Tavares.
Dominar a área
Luís Tavares aconselhou os empreendedores, em primeiro lugar, a dominar “a área de negócios” em que estão a pensar investir. “Ou eu domino a área de negócio ou então devia juntar-me com uma empresa que me ajude a abrir as portas. O mercado é exigente e conhecedor. Tenho de ter uma mais-valia para o cliente final”, adiantou.
Mudar a mentalidade
O director coordenador nacional do GRUPO DS salientou que “não vale a pena alguém manter um negócio e ter mentalidade de funcionário. Precisa de capacidade de trabalho, aguentar a frustrações e resistência. Entrar as 9 e sair as 17 horas não vai ser possível”, referiu Luís Tavares.
Preparação pessoal
Para o gestor, ninguém quer trabalhar com um empresário que não está preparado a nível emocional e pessoal. “Não podem ter um défice de confiança e têm de ser optimistas. A sua atitude deve ser positiva e construtiva porque isso envolve a equipa, clientes e funcionários. Hoje em dia ninguém tem paciência para pessoas em baixo, depressivas”, adiantou Luís Tavares.
Poderá ler a entrevista completa na edição online de 12 de Outubro/16 do Jornal de Negócios.
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