Para melhor ou pior, um facto inegável é que os imprevistos acontecem. Por isso, é cada vez mais importante que se proteja a si e à sua família com um seguro de vida da modalidade previdência. Mas mais indispensável do que contratar um seguro é perceber exatamente o tipo e a abrangência da proteção que necessita, para que a apólice esteja perfeitamente alinhada à sua realidade. Para tal, é preciso determinar o valor do capital seguro.
Fique connosco à medida que lhe explicamos o que é, para que serve e como se estabelece este capital.
O que é, na prática, o capital seguro?
O capital seguro refere-se ao montante pago, na eventualidade de sinistro, à pessoa segura ou aos beneficiários por ela determinados. Consoante o tipo de cobertura selecionada para o seguro de vida, a proteção pode ser mais ou menos abrangente. Sendo assim, e dependendo dessa escolha, o capital pode ser acionado em caso de:
- Morte ou Invalidez Absoluta e Definitiva (esta é a cobertura de base presente em todas as apólices de vida)
- Invalidez Total e Permanente (incapacidade superior a 65%)
- Doenças Graves
Qual é o objetivo do capital seguro?
O objetivo do recebimento deste valor aquando de um imprevisto grave é assegurar a subsistência e a estabilidade financeira do agregado familiar, uma vez que os rendimentos da pessoa segura passarão total ou grandemente a deixar de existir.
Uma ocorrência como morte, invalidez ou doença grave altera profundamente a dinâmica da família e pesa bastante no orçamento, pois gera mais despesas. Assim, estar precavido com um capital seguro adequado à sua realidade específica é muito importante para garantir algum nível de calma e confiança num período tão conturbado.
Lembretes para calcular o capital do seguro de vida
Antes de lhe darmos algumas dicas práticas para definir o capital seguro da sua apólice, é essencial frisar certos aspetos:
- Não é possível prever qual o montante exato de que precisaria para usufruir de segurança financeira em caso de sinistro. Isso depende de um sem-número de fatores, tais como o tipo e a gravidade do acidente, os gastos resultantes do mesmo, os rendimentos e as despesas dos membros do agregado familiar à altura da ocorrência, o nível do custo de vida no período em questão, entre tantos outros. Ainda assim, com uma análise cuidada à sua situação familiar e financeira, é possível chegar a um valor aproximado.
- Não há uma fórmula universal e infalível; na verdade, há múltiplas formas válidas de calcular a quantia adequada para o capital seguro, como abordaremos mais à frente.
- Antes de escolher um seguro de vida e o respetivo capital, e dado que se trata de uma decisão muito importante, é amplamente recomendado tomar certos passos preparatórios, como utilizar um bom simulador, falar com um intermediário de seguros e comparar várias apólices.
5 Parcelas da equação para determinar o capital seguro
1. Tempo de compensação dos rendimentos
O montante a receber do seguro de vida deve ser definido com vista a conferir estabilidade financeira durante um período prolongado. De facto, após um imprevisto grave, a família fica mais financeiramente vulnerável durante vários anos. Portanto, o capital deve cobrir as necessidades familiares por um período de, pelo menos, 5 anos, sendo que muitos especialistas afirmam que o seguro de vida deve ser planeado para um período mais longo.
Com isto em mente, o cálculo mais simples para chegar ao capital seguro é multiplicar o rendimento mensal da pessoa segura (que deixará de auferir) por, no mínimo, 70 meses: 14 salários (12 meses + 2 subsídios) x 5 anos. Para ilustrar, se a compensação mensal da pessoa que sofreu o sinistro for de 1000€, o capital a contratar deve ser, pelo menos, 70000€.
No entanto, a realidade financeira das famílias é, quase sempre, mais complexa. Desta forma, deve equacionar, junto com um mediador especializado, outras parcelas que poderão abater ou inflacionar a quantia apropriada para o capital. Entre elas:
2. Despesas mensais
Gastos médios mensais com as faturas dos serviços da casa, alimentação, combustível, medicamentos e outras necessidades regulares.
3. Dívidas e obrigações
Tais como créditos e empréstimos ainda a ser pagos, usados para compra de casa, veículo, equipamentos, etc.
4. Poupanças
Dinheiro disponível em contas poupança, planos poupança reforma, aplicações de investimento, património ou outros seguros de vida.
5. Potenciais despesas futuras
Para além dos gastos extra que podem advir do sinistro (funeral, tratamentos de saúde, equipamentos, entre outros), pense também na educação superior dos seus filhos e nas despesas decorrentes em propinas, material, alojamento e alimentação. Pondere ainda sobre a necessidade de acompanhamento médico acrescido para outros elementos da família à medida que os anos passam.
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