Sabia que os seguros de vida não são todos iguais? Grande parte dos portugueses tem um seguro de vida associado ao crédito à habitação, pois é uma das condições impostas pelos bancos para concederem o empréstimo. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o mesmo pode cobrir 50% ou 100% do capital em dívida.
É natural que alguma informação lhe escape, pois este é um setor que envolve alguma burocracia e muitos termos técnicos. Mas é importante que esteja o mais consciente possível na hora de escolher o seu seguro.
Afinal, o que é um seguro de vida a 50%? E a 100%? Quais as diferenças? E que implicações há entre optar por um ou outro? Continue a ler e esclareça todas as suas dúvidas.
O que é um seguro de vida?
Antes de partirmos para as diferenças entre um seguro de vida associado ao crédito à habitação com cobertura do capital em dívida de 50% ou 100%, comecemos pela base.
Um seguro oferece proteção para vários riscos e, muitas vezes, é um requisito para avançar com planos pessoais ou profissionais.
Um seguro de vida é contratado a uma seguradora por uma pessoa que busca proteção financeira e permite ter um capital em caso de morte, invalidez e até para o simples diagnóstico de doença grave.
Pode ser acionado para assegurar financeiramente o conforto possível para ultrapassar a dificuldade, como por exemplo, a educação dos seus filhos, pagar a casa ao banco, garantir cuidados médicos e substituir a perda de rendimentos do agregado familiar ou da pessoa em causa.
O seguro de vida previdência é opcional. Para além da pessoa segura, em caso de morte, abrange os seus beneficiários. Já o seguro de vida do crédito à habitação, normalmente, é um requisito pedido pelos bancos para concessão do empréstimo. Este serve como garantia de que, em caso de morte e invalidez definitiva, o seguro cobre o restante, ou parte, do capital em dívida.
Sugestão de leitura: Diferença entre seguro de vida previdência e seguro de vida crédito habitação
Quais as coberturas existentes?
O seguro de vida é abrangente em termos de coberturas e condições. Abordemos as principais:
1. Cobertura por morte
Tal como o nome indica, é uma salvaguarda em caso de morte da pessoa segura. Está garantida à partida por qualquer seguro de vida.
2. Cobertura em caso de invalidez
Ao escolher o seu seguro, pode optar por duas coberturas facultativas que o protegem em caso de invalidez:
- Invalidez absoluta e definitiva – A pessoa segura fica totalmente dependente de terceiros e incapaz de realizar atividades básicas, como alimentar-se ou realizar tarefas de higiene pessoal.
- Invalidez definitiva para a profissão ou atividade compatível – A pessoa segura comprova clinicamente incapacidade de grau igual ou superior a 60% ou 65% que a impossibilita de trabalhar.
3. Cobertura em caso de desemprego
Apesar de ser uma cobertura opcional, pode ser tão importante como as anteriores. Garante suporte financeiro temporário nas seguintes situações:
- No caso de a pessoa segura trabalhar por conta de outrem e ficar desempregada ou com uma incapacidade temporária absoluta (causada por acidente ou doença);
- No caso de a pessoa segura trabalhar por conta própria e ficar hospitalizada ou com uma incapacidade temporária absoluta (causada por acidente ou doença).
Ler mais: 6 Questões importantes sobre seguro de vida
Crédito habitação: O que é um seguro de vida a 50%?
Quando contratamos um seguro de vida associado ao crédito à habitação, temos a hipótese de optar entre uma solução que cubra 50% ou 100% do capital em dívida, perante a morte ou a invalidez de cada um dos titulares do empréstimo, normalmente casais.
Contratar um seguro com a cobertura de apenas 50% revela-se mais barato, com um prémio mensal mais baixo, o que pode ser atrativo ao analisar a prestação do empréstimo.
No entanto, é importante ter em mente que, em caso de morte ou invalidez de um dos titulares do crédito, a apólice cobre apenas metade do valor em dívida ao banco, ficando a outra metade por liquidar.
Exemplo: Quando falamos da compra de casa por parte de um casal que opta pelo seguro de vida a 50%, perante a morte de um elemento, o outro tem que continuar a garantir o pagamento de metade do valor em dívida. Esta situação pode trazer muitos inconvenientes, principalmente se existirem filhos menores e outros encargos.
Seguro a 50 ou a 100%: Qual escolher?
Optar por uma ou outra escolha depende do nível de segurança que quer garantir para si e para a sua família e, também, de quanto quer pagar todos os meses.
O seguro de vida a 100% tem um custo mensal maior, mas, em caso de imprevisto, garante a cobertura total da dívida, não colocando em situação mais frágil titulares ou os seus beneficiários.
Já com o seguro de vida a 50% pode poupar todos os meses com o pagamento de um prémio menor, mas, em caso de morte ou invalidez, o titular ou os beneficiários têm que continuar a assumir o restante da dívida.
Antes de tomar qualquer decisão, procure informar-se e analise os prós e contras de cada uma das opções. A equipa da DS SEGUROS está disponível para ajudar a encontrar o seguro de vida que responda às suas reais necessidades.
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