A franquia nos seguros é algo comum, porém os clientes nem sempre sabem da sua existência ou compreendem o seu significado. Normalmente, esta só é lembrada ou mencionada quando ocorre um sinistro ou no momento de pagamento dos danos consequentes.
Se já contratou algum seguro – seja para o seu automóvel, para a sua casa ou para a sua saúde –, este não deve ser um termo completamente desconhecido. Apesar de o seu valor poder variar conforme a apólice, é comum estar presente. Assim sendo, este é um elemento que merece toda a atenção, já que pode fazer a diferença no seu orçamento familiar.
O que é a franquia dos seguros?
Segundo a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, “a franquia corresponde ao valor que fica a cargo do tomador do seguro, em caso de sinistro”. Ou seja, é o valor que o segurado (o cliente) terá de pagar em caso de uma ocorrência declarada à seguradora. Desta forma, a seguradora não é a única responsável pelo pagamento dos danos que possam ocorrer, sendo esta uma despesa partilhada.
Qual é o valor da mesma?
O tipo de franquia vai ditar o seu valor, podendo variar entre seguros. Tanto pode estar associada a um valor fixo (que não depende do custo do prejuízo ou do capital seguro) ou, então, variar conforme os danos reportados do sinistro. Por exemplo, num seguro automóvel costuma ser uma percentagem do valor da viatura ou dos danos sofridos. Num seguro de saúde é frequente ser um valor determinado (variando conforme o ato médico) ou uma percentagem. Já num seguro multirriscos, o valor é, normalmente, calculado pelos danos.
No caso de ser calculada a partir de percentagem, a conta é simples. Imagine que o seu automóvel está avaliado em 20 mil euros, para o qual a franquia prevista é 2%. Feitas as contas, terá que assumir os danos até 400€. Caso a reparação da viatura ultrapasse este montante, a seguradora fica responsável pelo valor restante.
A franquia afeta o preço do seguro?
Sim, o valor da franquia irá ter consequências no valor do prémio anual. Por norma, um seguro com um prémio anual superior possui franquias mais baixas. Ou seja, a seguradora irá responsabilizar-se por pagamentos a partir de valores mais baixos. Por outro lado, um seguro mais barato (como é o caso do seguro low cost) costuma exigir franquias superiores ao cliente. Consequentemente, em caso de sinistro, este acabará por ser responsável pela maior parte do custo.
O equilíbrio entre o que paga no momento da contratação ou o que paga em caso de sinistro é uma decisão que deve ser analisada com atenção. Pagar mais num primeiro momento não significa, obrigatoriamente, que está a poupar, já que, posteriormente, pode ter um azar e ter que cobrir um valor significativo dos danos.
Responder a questões como “o que procura?”, “qual a sua situação atual?” ou até “o que mais valoriza?” podem ser boas pistas para encontrar a opção ideal para si. Se tens dúvidas, saiba que recorrer à ajuda de profissionais pode ser o melhor caminho para certificar-se que toma a decisão mais acertada.
Na DS SEGUROS, prestamos um serviço de aconselhamento próximo e feito à sua medida. Se tem dúvidas relativamente a que seguro escolher, nós ajudamos!
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