Com a subida das taxas de juro no crédito à habitação, conseguir economizar tornou-se ainda mais importante. Encontrar estratégias, como diminuir o valor do seguro de vida, pode traduzir-se numa poupança de centenas de euros ao final do ano.
Por norma, o seguro de vida do crédito à habitação é um requisito imposto pela instituição bancária, apesar de não ter obrigatoriedade legal. Esta é uma forma de garantir que, em caso de morte ou invalidez da pessoa segurada, a dívida fica saldada. Assim ficam protegidos o banco e a família do titular do crédito.
No entanto, não é apenas essa a abrangência de um seguro de vida. Este pode incluir coberturas mais amplas como invalidez total ou parcial, acidente ou mesmo desemprego. Continue a ler e descubra três dicas para diminuir o impacto que esta despesa tem na sua carteir
3 Dicas para poupar no seguro de vida do crédito à habitação
1. Esteja atento à atualização do valor do seguro
Sabia que o seguro de vida associado ao crédito à habitação deve ser atualizado a cada amortização? Segundo a lei publicada em 2009, o banco deve informar a seguradora sobre a evolução do pagamento do empréstimo, para que esta atualize o capital seguro. Sugerimos que se informe se tal acontece, principalmente, se o seu contrato for anterior à publicação da lei.
Em teoria, à medida que a dívida vai sendo paga, o valor do seguro deve descer. Mas, isso pode não se fazer notar a cada atualização, pois a diminuição do valor do seguro pode ser inferior ao aumento do prémio pelo avançar da idade do titular. Ainda assim, esta é uma forma de poupar no seguro de vida do crédito à habitação.
Se quer um maior nível de proteção para a sua família, pode optar por manter o capital constante. Em caso de sinistro, a seguradora tem a obrigação de pagar ao banco o valor em dívida e entregar o restante montante aos beneficiários.
2. Pedir simulações fora do banco
Num crédito à habitação, é comum o banco apresentar a sua proposta de seguro de vida. Este tem todo o interesse em vender ao cliente mais um produto. Tanto que, é comum oferecer um spread mais baixo como contrapartida desta escolha. No entanto, esta bonificação pode não compensar se comparar com outras propostas de diferentes seguradoras.
Desde 2009 que, para obter o crédito à habitação, não é obrigatório contratar o seguro à instituição bancária. O cliente tem o direito de procurar alternativas que se adaptem melhor à sua situação ou que ofereçam condições mais atrativas.
Procure o apoio gratuito de um mediador de seguros, analise as diferentes propostas e faça a sua escolha. O que gastar em tempo, pode compensar em termos de poupança.
3. Optar pela cobertura mais abrangente
Pode parecer um contrassenso, mas a verdade é que, por vezes, “o barato sai caro”. Ou seja, optar por um seguro low-cost e com menos coberturas, sendo o seu único critério de seleção o valor do prémio, pode não ser a melhor política.
Invista tempo a avaliar as coberturas e exclusões de várias propostas. Analise os diferentes tipos de seguro de vida e perceba se contratar a proteção mínima exigida pelo banco é mais vantajoso para si.
Por norma, a maior parte dos bancos exige apenas o seguro de vida com a cobertura de Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD). No entanto, recomendamos que opte pela cobertura de Invalidez Definitiva para a Profissão ou Atividade Compatível (IDPAC), antiga Invalidez Total e Permanente (ITP). Uma das diferenças mais importantes entre as duas é a última exigir uma menor percentagem do grau de incapacidade para ser possível ativar o capital seguro.
Poupar é importante, muito mais quando a taxa Euribor e a inflação sobem. No entanto, não o deve fazer a todo o custo, principalmente em serviços e/ou produtos que podem ser cruciais para o seu bem-estar e da sua família.
Se responder às suas reais necessidades, o seguro de vida pode representar mais do que uma simples obrigação do crédito à habitação. E, já sabe, é livre de contratar o seguro na entidade que desejar.
Se quer saber quanto pode poupar, experimente o simulador da DS SEGUROS. Descubra a melhor solução para si!
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